terça-feira, 23 de agosto de 2016


Venha e me traga uma flor pois já cansei de tanto desamor.
Diga o que quero e preciso pois este ardor tem me consumido a dias;horas e segundos...já não sei oque é Amor.
Minha esperança ficou retida por aí em alguma esquina da vida e minha sabedoria se esqueceu de me encontrar;mesmo sabendo aonde estou...não veio me buscar.
Proteção para mim se tornou sinônimo de covardia;isso sim ...é que é ironia.
A minha melhor arma é o seu calor,mas como te-lo se o tempo se fechou para nós.
Um tempo curto para quem sente e lento para quem vive a esperar por alguém que jamais irá voltar.
Até mesmo um sábio não saberia suportar a dor de uma saudade,a ausência da verdade entre tantas hipocresias de uma vida que se encontra por ora perdida entre tantos labirintos entre os corredores desse eloquente,terno e eterno desejo de ser e estar.
Ser o que se quer ser...Estar aonde se quer estar.
Para enfim poder se encontrar;sem julgamentos ou teorias sobre o tempo e como amanhã ele possa estar.
Eu sou poeta e infelismente ainda não aprendi a amar.
Ah...ainda existe algo que me desagrada...essas madrugadas lentas que pairam no ar.